Oh Lord...

Que estranha forma de vida. Quanto mais me quero distanciar dos meus colegas em termos de vida pessoal, mais me obrigam a justificar sentimentos em relação a pessoas de quem I wouldn't give a penny for their thoughts. Há uns dias, andava em baixo com o término da minha relação com o R. e todos me perguntavam o que se passava. Eu dizia que nada, até que acabei por dizer que tinha terminado uma relação havia instantes por isso pedia que respeitassem.
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As colegas começaram a rir, pensando que continuo na abstinência prolongada de um ano. Eu não me ri assim tanto e voltei para o meu escritório. Mantive silêncio, mesmo perante as várias investidas no café after work.
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Ontem convidei um gajo de um chat para dar uma volta em sintra e dei por mim com vergonha de dar um passo ao lado dele: ar de cromo, caminhava com a mão erguida junto do peito, uma t-shirt justa aos ossos e malinha de cintura presa às costas.. *que medo!!!* Não tirei os óculos de sol e a meio do passeio sequei de conversa e sorrisos.
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Por sorte, ele não gostava de sitios movimentados e andámos pelas ruas mais desertas de sintra. Para ajudar, a casa de chá onde tinhamos ficado de parar estava fechada para obras. Hoje mandou-me uma sms a convidar para um passeio na praia que, silenciosamente, declinei.
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Chegado a casa e tendo passado o resto do fim de semana a ver filmes com a C., a minha amiga da História Perfeita, dei há pouco com um email perdido no meio do lixo electrónico, de remetente não identificável, a confessar sentimentos incontroláveis por mim. Desconfio que é uma das raparigas que me levou a escrever The worst moment for romance e respondi de forma educada que não seria "mais" que amigo.
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Será que falta muito para descobrir uma seta a dizer: FELICIDADE --->
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"Que estranha forma de vida
tem este meu coração:
vive de forma perdida;
Quem lhe daria o condão?
Que estranha forma de vida.
tem este meu coração:
vive de forma perdida;
Quem lhe daria o condão?
Que estranha forma de vida.
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Coração independente,
coração que não comando:
vive perdido entre a gente,
teimosamente sangrando,
coração independente."
Coração independente,
coração que não comando:
vive perdido entre a gente,
teimosamente sangrando,
coração independente."
Letra e música: Alfredo Duarte e Amália Rodrigues
7 Comments:
Não, não falta ela está aí mesmo é só tu queres encontrá-la!
Jinhos
Não me tinhas contado desse teu encontro...
:P
Mas se o gajo era mesmo cromo e se foi assim tão entediante, acho que fizeste bem em declinar o próximo.
No trabalho tenho quase o mesmo problema que tu. Todos pensam que estou sozinho, alguns pensam que estou em abstinência. Alguns tentam armar-se em casamenteiros e arranjar-me uma mulher que me mereça... por vezes até é divertido, mas maioria das vezes já é chato.
Enfim...
abraço grande
Prometo que quando tiver internet em casa lerei o teu blog, por enqt só posts menorzinhos :$ :(
Abraço!
Continua a acreditar em ti que vais longe e não te deixes contaminar pelas energias negativas de quem vê a vida quadrada. um abraço apertado
Miscelânia de situações!!!
Um passeio por Sintra vale sempre a pena, Sintra, Sintra... =P
Não desesperes rapaz, a felicidade é um caminho sinuoso mas caminhável...
hugs =}
Eu tive uma colega que me assediava tanto, tanto que um dia resolvi o problema. Disse-lhe que não gostava de gajas... só de gajos!!!!
Quando te cruzares com ela diz-lhe que também a espero!
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